Há dois dias atrás, a lua entrou na sua fase cheia. Estamos
com a lua em Aquário e Sol em Leão. No livro “Anuário da Grande Mãe”, a autora
Mirella Faur faz as seguintes considerações a respeito deste período: “Aquário é um signo de ar, regido por Urano, representando o
potencial criador, inventivo, renovador e transformador. Tendo características
humanitárias, favorece as preocupações sociais e os objetivos comunitários, em
oposição ao signo de Leão, regido pelo Sol e centrado na expressão da individualidade
e interesses pessoais. Essa combinação favorece a expressão do indivíduo na
direção do grupo, o confronto entre o comodismo e a ousadia, a inércia e o
impulso de libertação. São necessárias avaliações e reestruturações antes de
romper com o passado e realizar os ideais de independência e liberdade.
Iluminando e fortalecendo o Eu favorece-se a interação com o grupo e a participação
em projetos comunitários e humanitários”.
E para entrar em sintonia com os propósitos desta lua, fiz a
minha celebração buscando uma reflexão a respeito de como eu poderia me fortalecer
para contribuir com a comunidade, com o mundo. Tive a inspiração de buscar
aconselhamentos junto ao Tarô da Deusa Tríplice. Este tarô tem algumas características
diferentes do tarô tradicional, pois além dos 22 arcanos maiores, ele possui mais
quatro novas cartas, além de sete cartas associadas aos chakras. Nesta lua
cheia, especialmente, busquei aconselhamento dos chakras: qual chakra devo ativar
para me auxiliar neste processo de iluminação do Eu, para poder, então, contribuir
com o mundo à minha volta?
E a carta que saiu foi a do primeiro chakra. O chakra básico,
segundo Isha Lerner (autora do Tarô da Deusa Tríplice), “está localizado na
base da coluna e controla todos os aspectos de ligação com a terra, segurança
interna, sexualidade e problemas de insegurança trazidos da infância ou de
vidas passadas. Nossa tarefa no primeiro chakra é desenvolver as raízes
naturais, com base em nossa natureza sexual, renovada e revitalizada e capaz de
desfrutar os prazeres da vida terrena”. A autora continua dizendo que “saudável
e equilibrado, o primeiro chakra aumenta a capacidade da pessoa para
estabilizar e enraizar os próprios talentos e sonhos. Tomar consciência do
primeiro chakra ajuda a pessoa a entrar em contato com o profundo poder de
afirmação da vida, uma torrente de força vital que sustenta e jorra em forma de
orgasmo por todo o corpo humano”.
O que fica de conselho para mim, é a necessidade de me
nutrir da força vital da terra. É fincar minhas raízes, me alimentando do amor
da mãe, para que assim eu reconheça meus talentos e possa encontrar a alegria,
a energia e vitalidade e possa doá-la ao mundo. É isso: doar a minha energia
individual. Se eu não estiver nutrida, não posso auxiliar a nutrição do outro. É
o que essa lua pede!
Gratidão!
Mônica.
Gratidão!
Mônica.
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