Neste período do ano, diversas culturas pelo
mundo realizam celebrações em honra aos seus ancestrais. Os norte-americanos
celebram Halloween, no México celebra-se o Dia dos Mortos e os cristãos, o dia
de Finados.
Mas sabemos que essas celebrações
tiveram origem há muito mais tempo, uma vez que os celtas – povo que viveu em
várias partes da Europa antes da chegada do Império Romano – já faziam ritos
aos seus ancestrais neste período do ano. Esta época, para os celtas,
simbolizava o fim de um novo ciclo, sendo que este era o momento em que os
mortos faziam a passagem para o outro mundo. Acredita-se que foi a partir daí
que o festival de Samhain teve origem.
Independente de qual cultura
possamos nos identificar, eu, especialmente, gosto muito de celebrar este
momento. Quando penso nos meus ancestrais, a sensação que tenho é a de que
preciso não apenas honrá-los sempre. Preciso também resgatar o passado deles e
continuar a jornada que eles iniciaram neste mundo. Acredito também que eles
estão sempre me abençoando nessa caminhada. Recentemente, li o livro “O Caminho
Quádruplo” da autora Angeles Arrien, e achei muito inspirador a forma como ela
relata a jornada dos nossos ancestrais e como nós fazemos parte disso. Segundo
ela, nós viemos a essa vida com o compromisso de preservar e dar continuidade
nas coisas mais belas, boas e verdadeiras que nossos ancestrais tinham. Existe
também, outro ponto muito interessante que poucos de nós pensamos, mas a autora
lembra muito bem: os nossos ancestrais podem ser grandes aliados nos processos
de mudança, pois eles enfrentaram a morte, que é um processo de adentrar em um
mundo desconhecido.
Por isso, gostaria de deixar essa
mensagem, não só para o dia de hoje, mas para todos os nossos dias: não se
esqueçam de continuar aquilo de mais belo, bom e verdadeiro os seus ancestrais
iniciaram. Lembrem-se sempre de pedir a eles proteção nos momentos de mudanças.
Eles sempre atenderão!
Gratidão!Mônica Azevedo
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