13 de Dezembro - Dia de Juno Lucina (Belíssima)
Festa da Belíssima, na Itália, celebração da antiga deusa romana Juno Lucina (aspecto da deusa Juno), deusa da luz e do parto. O nome "Lucina" provavelmente vem do latim lucus (bosque). Tito Livio registrou que o bosque no Monte Esquilino era um templo dedicado a ela em 375 a.c e daí vem a origem do nome. Até o século II a.c, Juno Lucina foi associada com o parto, pois o nome Lucina veio da palavra latina lux (luz). Quando uma criança nascia, dizia-se que foi "trazido à luz".
Seu emblema era o pirilampo e em suas festas realizavam-se procissões em velas. As lendas diziam que a deusa, vestida de branco e coroada de luz, aparecia ao alvorecer, deslizando sobre a neve e trazendo comida para os pobres.
Seu emblema era o pirilampo e em suas festas realizavam-se procissões em velas. As lendas diziam que a deusa, vestida de branco e coroada de luz, aparecia ao alvorecer, deslizando sobre a neve e trazendo comida para os pobres.
Neste dia, as "streggas" (bruxas) acendem fogueiras ou usam tochas em rituais para afastar o mal, a escuridão e para combater o "mal occhio" (mal olhado). Coroas de arruda amarradas com fitas vermelhas são confeccionadas; as pessoas então cospem 3x através delas, invocando a proteção de Juno Lucina para afastar o mal de suas vidas.
Até hoje na Itália e Sicilia são feitas procissões com tochas e velas (lembrando a antiga lenda da Doadora de Luz) e compartilhados os biscotti - que reproduzem os olhos da santa - e os arancine, bolinhos dourados de batatas ou arroz e coloridos com açafrão, para lembrar o Sol (luz).
Fazendo um paralelo a mitologia grega, Juno é a Deusa Hera, que tem uma filha chamada Ilítia, Deusa dos Partos e que corresponde a Lucina (romana).
Posteriormente com a chegada do Cristianismo, a Deusa Lucina "transformou-se" na Santa Luzia (padroeira dos olhos, da visão = enxergar a luz), virgem, mártir e que preferiu arrancar seus olhos a ceder a um pretendente. A comemoração se espalhou por toda Europa, sendo uma das santas mais populares na idade média.
Obrigada,
Ana K.
Até hoje na Itália e Sicilia são feitas procissões com tochas e velas (lembrando a antiga lenda da Doadora de Luz) e compartilhados os biscotti - que reproduzem os olhos da santa - e os arancine, bolinhos dourados de batatas ou arroz e coloridos com açafrão, para lembrar o Sol (luz).
Fazendo um paralelo a mitologia grega, Juno é a Deusa Hera, que tem uma filha chamada Ilítia, Deusa dos Partos e que corresponde a Lucina (romana).
Posteriormente com a chegada do Cristianismo, a Deusa Lucina "transformou-se" na Santa Luzia (padroeira dos olhos, da visão = enxergar a luz), virgem, mártir e que preferiu arrancar seus olhos a ceder a um pretendente. A comemoração se espalhou por toda Europa, sendo uma das santas mais populares na idade média.
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Ana K.
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