segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O dia em que entreguei meu poder


Hoje venho compartilhar com vocês algo que tenho pensado muito nos últimos dias: a questão de entregarmos nosso poder pessoal nas mãos do outro. Independente de quem seja – familiares, amigos, companheir@, chefe, professores – todas nós já entregamos pelo menos uma vez na vida nosso poder nas mãos de alguém.
Tenho pensado muito nisso, uma vez que há alguns dias atrás eu estava tendo uma conversa aparentemente normal com uma pessoa que faz parte das minhas relações, e essa conversa foi tomando uma direção em que acabei permitindo expor minhas fragilidades a ela. E por fim, ela se aproveitou disso, me colocou numa situação constrangedora, e fiquei sem saber como agir. Naturalmente, fiquei frustrada, pensando muito a respeito do ocorrido, e pensando em como devo agir pra que tal fato não volte mais a acontecer.
Após muitas reflexões, concluí que naquele momento eu não estava atenta, por se tratar de uma simples e informal conversa. D. Juan, mestre de Carlos Castaneda, disse tudo nestas palavras, retiradas do livro Uma Porta para o Infinito: “É muito importante você reparar. Você repara nas coisas quando acha que deve; a condição de um guerreiro, porém, é reparar em tudo sempre”. É isso: o que me faltou foi reparar, estar alerta. E estar alerta não significa estar em estado de tensão. Mas significa estar confiante em si, não permitindo assim que energias intrusas se apoderem de nós. Pois elas vão nos pegar na hora em que menos esperamos, como numa simples conversa com alguém que já conhecemos há muito tempo. E isso não é culpa do outro. Temos que parar de nos colocar na condição de vítimas, pois é responsabilidade nossa nos preservar em nossas relações, não delegando nosso poder ao outro, seja ele quem for. E isso também não significa que devemos nos munir de armas, e sair atacando todos à nossa volta, tampouco significa que temos que desconfiar de todos. Porém, é fundamental que acreditemos em nós, em primeiro lugar.
Mulheres, vamos ficar mais atentas, vamos assumir o comando das nossas vidas! Fica aí uma boa lição...
Axé na Luz!
Mônica Azevedo

2 comentários:

Ana K. disse...

O Gasparetto chama isso de "Tomar posse de si". Acho um ótimo termo :)

Beijos querida!

K.

Mônica Azevedo disse...

Também gostei desta definição! Beijos!

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