sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Conselho da Semana - Lua Cheia

Olá a todas!
Hoje chegamos a Lua Cheia em Peixes X Sol em Virgem. Este eixo fala sobre o Servir. Serviço Espiritual (espiritualidade, rituais, força maior atuante, influência divina, força superior, sinais, destino, cura) X Serviço mundano, terrestre (trabalho, rotina, prazos, funcionamento das coisas, cura). Fala também sobre Espírito X Matéria (corpo físico, saúde), a integração e a importância dos dois, sem dissociação.
Virgem é um signo do elemento terra e Peixes do elemento água. A água dos sonhos piscianos fertilizando a terra orgânica e prática virginiana. Sonhos que se materializam.

A carta para essa semana é: BELEZA
Significado da carta:
A Beleza ofusca momentaneamente os seus olhos, fazendo o seu espirito voar alto. Você esta sendo convidada a viver a vida com beleza. Você pode fazer muita diferença na vida das outras pessoas e no mundo se optar por elevar o seu espirito por meio da beleza. Isso não significa que você deva ficar o dia inteiro sentada diante do espelho, empoando o nariz ou pensando em si mesma. Significa ficar atenta para que todos os seus atos e palavras sejam agradáveis e belos, em vez de hostis ou banais. Todos nós temos um dom de beleza para oferecer ao mundo e a nossa jornada ao longo da vida consiste em descobrir esse dom e essa beleza e cantá-los em verso e prosa.
Você vive ocupada demais para pensar em beleza? Hora de se abrir para todas as possibilidades de embelezar este mundo. O seu dia-a-dia anda tão monótono e maçante que você vive morta de tédio? Hora de revolucionar a sua agenda de compromissos e incluir alguns momentos de beleza! Talvez você tenha se deixado deprimir pelo lado feio da vida, dos relacionamentos, dos negócios e do governo. Então é hora de enfeitar a sua vida e as suas crenças com a beleza que inspira e inebria.
Se você optar por acolher a beleza de braços abertos e criar beleza a todo momento na sua vida, ela se tornará uma serenata que elevará o seu espirito.

*Texto retirado do livro: O Oráculo do Código do Graal - Ed. Pensamento.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Corpo Jubiloso: A carne selvagem

O Corpo Jubiloso: A carne selvagem

“Limitar a beleza e o valor do corpo a qualquer coisa inferior a essa magnificência é forçar o corpo a viver sem seu espírito de direito, sem sua forma legítima, seu direito ao regozijo. Ser considerada feia ou inaceitável porque a nossa beleza está fora da moda atual fere profundamente a alegria natural que pertence à natureza selvagem.”
“É claro que a natureza instintiva das mulheres valoriza o corpo e o espírito muito mais por capacidade e vitalidade, sensibilidade e resistência do que por qualquer avaliação da aparência. Esse ponto de vista não pretende descartar aquilo que seja considerado belo por qualquer segmento da cultura, mas, sim, traçar um círculo mais amplo que inclua todas as formas de beleza, forma e função”.

História: La Mariposa, a Mulher-Borboleta (A Dança da Borboleta)
Para falar sobre o poder do corpo de um outro ângulo, tenho que lhes contar uma história, uma verdadeira e bem longa.
Há anos, os turistas atravessam barulhentos o enorme deserto norte-americano, cobrindo às pressas o “circulo espiritual”: Monument Valley, Chaco Canyon, Mesa Verde, Kayenta, Keams Canyon, Painted Desert e Canyon de Chelly. Eles espiam pela pelve do Mother Grand Canyon, abanam a cabeça, encolhem os ombros e voltam correndo para casa, só para no verão seguinte atravessar de novo o deserto, olhando, olhando um pouco mais, espiando, observando um pouco mais. Subjacente a tudo isso está a mesma fome de experiência espiritual que os seres humanos sentiram desde o inicio dos tempos. Em alguns casos, porém, essa fome é exarcebada pois muitas pessoas perderam o contato com seus antepassados. É muito comum que elas não saibam os nomes dos que vieram antes dos seus avós. Perderam, em especial, as histórias das suas famílias. Em termos espirituais, essa situação provoca tristeza... e fome. Por isso, muitos estão tentando recriar algo de importante para o bem da alma.
Há anos, os turistas também vêm a Puyé, uma grande mesa poeirenta no “fim do mundo”, no Novo México. Aqui os Anasazi, os antigos, costumavam se chamar de uma mesa para outra. Diz-se que na pré-história foi o mar que entalhou os milhares de bocas e olhos, sorridentes, debochados e queixosos, nas paredes rochosas daquele lugar. Os descendentes dos navajos, dos jicarilla apaches, dos utes do sul, dos hopis, zunis, Santa Clara, Santa Domingo, Laguna, Picuris, Tesuque, de todas essas tribos do deserto, reúnem-se aqui. É aqui que eles conseguem voltar, através da dança, a pinheiros nativos, aos cervos, às águias e Katsinas, espíritos poderosos.
Para aqui também vêm visitantes, alguns dos quais estão privados dos seus mitos genealógicos, isolados da sua placenta espiritual. Eles também já se esqueceram dos seus deuses ancestrais. Por isso, vêm observar os que não se esqueceram. A estrada que sobre até Puyé foi construída para cascos de cavalos e para os mocassins. Com o tempo, no entanto, os automóveis foram ficando mais potentes, e agora tanto os habitantes do local quanto os visitantes chegam em todo tipo de carro, picape, caminhonete e conversível. Os veículos sobem pela estrada, guinchando e soltando fumaça, num desfile lento e empoeirado. Todos estacionam trochimochi, de qualquer jeito, no terreno irregular. Antes do meio-dia, a borá da mesa dá a impressão de um engavetamento de mil carros. Há quem estacione bem junto a pés de malva-rosa de um metro e oitenta de altura, pensando que basta afastar os galhos da planta para sair do carro. Só que esses pés de malva-rosa são centenários e parecem feitos de ferro. Quem estaciona junto a eles fica preso dentro do carro. Antes mesmo do meio-dia, o sol é uma fornalha acesa. Todos caminham pesadamente com sapatos que queimam os pés, carregando guarda-chuvas caso chova (o que vai acontecer) e, se forem turistas, talvez uma máquina fotográfica (se lhes for permitido) e latinhas de filme penduradas no pescoço como se fossem fieras de alho.
Os turistas vêm com todo tipo de expectativa, desde as sagradas até as profanas. Vêm ver se algo que nem todos conseguirão ver, um exemplo do mais selvagem dentre os selvagens, um espírito vivo, La Mariposa, a Mulher-Borboleta.
O último evento é a Dança da Borboleta. Todos aguardam com imenso prazer a tal dança de uma só pessoa. Ela é apresentada por uma mulher, e que mulher!
Quando o sol começa a se pôr, aparece um velho resplandecente no seu traja de cor turquesa que deve pesar uns vinte quilos. Com  os alto-falantes guinchando como um pintinho que detectou um falcão, ele sussurra no microfone de cromo da década de 1930, “E nossa próxima atração vai ser a Dança da Borboleta”. Ele se afasta arrastando no chão e bainha de jeans.
Ao contrário de uma apresentação de balé, na qual o numero é anunciado, as cortinas se abrem e os bailarinos aparecem, inseguros, aqui em Puyé, como em outras danças tribais, o anúncio formal da dança pode preceder a aparição da dançarina em desde vinte minutos a uma eternidade. Onde está ela? Arrumando seu trailer, quem sabe. Aqui são comuns temperaturas superiores a 40 graus centígrados, e são necessários retoques de última hora na maquiagem do corpo desmanchada pelo suor. Se um cinto da dança, que pertenceu ao avô da dançarina, se partir no caminho até a área, ela simplesmente não faria sua apresentação pois o espírito do cinto precisaria descansar. Os dançarinos também podem se atrasar porque está tocando uma ótima musica na “Hora índia de Tony Lujan” na rádio Taos, KKIT (em homenagem a Kit Carson). Pode acontecer de um dançarino não ter ouvido o alto-falante e precisar falar com todos os parentes no caminho até a arena, e com a maior certeza deve parar para que seus sobrinhos e sobrinas deem uma boa olhada. Como as crianças ficam assombradas de ver um imponente espírito Katsina que desperta a suspeita de se parecer, pelo menos um pouco, com tio Tomás ou uma participante da dança do milho que dá a impressão de ser mesmo muito parecida com tia Yazie. Afinal, existe a possibilidade sempre presente de que o dançarino ainda esteka lá na rodovia de Tesuque, com as pernas balançando da goela escancarada de uma picape enquanto o escapamento polui o ar por mais de quilômetros a favor do vento.
Enquando esperam a Dança da Borboleta num estado de agitação irrefreada, todos tagarelam acerca das virgens das borboletas e sobre a beleza das meninas zunis que dançaram num antigo traje vermelho e preto, de um ombro só, e com vibrantes círculos cor-de-rosa pintados nas faces. Elogiam, também, os rapazes da dança do cervo que se apresentaram com ganhos de pinheiro amarrados aos braços e às pernas.
O tempo passa.
Passa.
E passa.
As pessoas sacodem moedas nos bolsos. Chupam os dentes. Os turistas ficam impacientes para ver essa maravilhosa bailarina borboleta. Inesperadamente, já que todos estão pra lá de entediados, os braços do tocados de tambor começam a fazer soar o sagrado ritmo da borboleta, e os cantores o coiro começam a grtar para os deuses com toda a alma.
Para os turistas, uma borboleta é algo delicado. “Ah, a frágil beleza”, sonham eles. Por isso, ficam necessariamente abalados quando durge aos saltos Maria Lujan. E ela é grande, grande mesmo, como a Vênus de Willendorf, como a Mãe dos Dias, como a mulher heroica de Diego Rivera, que construiu a Cidade do México com um simples voltear do seu pulso.
E Maria Lujan é velha, muitíssimo velha, como uma mulher que voltou do pó; velha como um rio velho; velha como os pinheiros nos pontos mais altos das montanhas. Um dos seus ombros está nu. Sua manta vermelha e preta, um vestido-saco, pula de um lado para o outro com ela dentro. Seu corpo pesado e suas pernas muito finas fazem com que ela lembre uma aranha saltitante envolta numa pamonha. Ela salta num pé só, e depois no outro. Ela abana seu leque de penas por toda parte. Ela é A Borboleta que chegou para dar forças aos fracos. Ela é o que a maioria considera não ser forte; a velhice, a borboleta, o feminino.
O cabelo da Donzela Borboleta cai até o chão. Ele é denso como dez feixes de milho e é de um cinza de pedra. E ela usa asas de borboleta do tipo que se vê nas crianças que fazem papel de anjos em peças de escola. Seus quadris são como duas enormes cestas balouçantes e a parte carnuda do alto das nádegas é larga o suficiente para carregar duas crianças.
Ela salta, salta e salta, não como um coelho, mas em passinhos que ecoam.
- Estou aqui, aqui, aqui...
-Estou aqui, aqui, aqui...
- Acordem. Acordem. Acordem!
Ela abana o leque para cima e para baixo, salpicando a terra e o povo da terra com o espírito polinizador da borboleta. Suas pulseiras de conchas chocalham como cascavéis, suas ligas provisas de sinos produzem o som da chuva. Sua silhueta com sua grande barriga e pernas pequenas dança de um lado do circulo para o outro. Seus pés deixam pequenos remoinhos de poeira.
As tribos ficam reverentes, envolvidas. No entanto, alguns artistas olham uns para os outros, perguntando, aos sussurros, de aquilo é a Donzela Borboleta.
Eles estão perplexos, alguns até mesmo decepcionados. Parece não mais lembrar de que o mundo dos espíritos é um lugar em que os lobos são mulheres, os ursos são maridos e as velhas dimensões avantajadas são borboletas.
É, é apropriado que a Mulher Selvagem/Mulher-Borboleta seja velha e corpulenta, pois ela traz o mundo dos trovoes num seio, e o mundo subterrâneo no outro. Suas costas são a curva do planeta Terra com todos os seus frutos, alimentos e animais. Na sua nuca, ela traz o sol nascente e poente. Sua coxa esquerda guarda todos os pinheiros; sua coxa direita, todas as lobas do mundo. Em seu ventre estão todos os bebês que um dia ainda irão nascer.
A Donzela Borboleta é a força feminina fertilizadora. Ao transportar o pólen de um lugar para o outro, ela fecunda por cruzamento, da mesma forma que os arquétipos fertilizam o mundo concreto. Ela é o centro. Ela aproxima os opostos ao tirar um pouco daqui e levá-lo para lá. A transformação não é nem um pouco mais complicada que isso. É essa a sua lição. É assim que a borboleta faz. É assim que a alma atua.
A Mulher-Borboleta corrige a ideia equivocada de que a transformação é só para os torturados, para os santos, ou apenas para os tremendamente fortes. O self não precisa mover montanhas para se transformar. Um pouco basta. Um pouco vai longe. Um pouco muda muita coisa. A força fertilizadora substitui a movimentação de montanhas.
A Donzela Borboleta poliniza as almas da terra. É mais fácil do que vocês pensam, diz ela. Ela abana seu leque de penas e saltita porque está derramando pólen espiritual sobre todos os presentes, índios norte-americanos, criancinhas, turistas, todo mundo. Ela está usando seus corpo inteiro como uma benção, esse seu corpo velho, frágil, grande, manchado, de pernas curtas e quase sem pescoço. Essa é a mulher vinculada à natureza selvagem, a intérprete da força instintiva, fertilizante, a que conserta, a que acorda antigas ideias. Ela é La Voz Mitológica. Ela é a encarnação da Mulher Selvagem.
A intérprete da dança da borboleta tem de ser velha por representar a alma que é velha. Ela é larga das coxas e ancas por carregar tantas coisas. Seu cabelo grisalho garante que ela não precisa mais obedecer a tabus ligados ao contato com outras pessoas. É permitido que ela toque a todos: meninos, bebês, homens, mulheres, meninas, os idosos, os enfermos, os mortos. A Mulher-Borboleta pode tocar qualquer pessoa. É seu privilégio de tocar a todos, afinal. Esse é o seu poder. Seu corpo é o de La Mariposa, a Borboleta.”


“O corpo é como um planeta. Ele é uma terra por si só. Como qualquer paisagem, ele é vulnerável ao excesso de construções, a ser retalhado em lotes, e se ver isolado, esgotado e alijado de seu poder. A mulher mais selvagem não será facilmente influenciada por tentativas de urbanização. Para ela, as questões não são de forma, mas de sensação. O seio em todos os seus formatos tem função de sentir e de amamentar. Ele amamenta? Ele é sensível? Então é um seio bom.
Já os quadris são largos por um motivo. Dentro deles há um berço de marfim acetinado para a nova vida. Os quadris da mulher são estabilizadores para o corpo acima e abaixo deles. Eles são portais, são uma almofadinha opulenta, suportes para as mãos no amor, lugar para as crianças se esconderem. As pernas foram feitas para nos levar, às vezes para nos empurrar. Elas são as roldanas que nos ajudam a subir; são o anillo, o anel que abraça o amado. Elas não podem ser criticadas por serem muito isso ou muito aquilo. Elas simplesmente são.
No corpo não existe nada que “devesse ser” de algum jeito. A questão não está no tamanho no formato ou na idade, nem mesmo no fato de ter tudo aos pares, pois algumas pessoas não têm. A questão selvagem está em saber se esse corpo sente, se ele tem um vínculo adequado com o prazer, com o coração, com a alma, com o mundo selvagem. Ele tem alegria, felicidade? Ele consegue ao seu modo se movimentar, dançar, gingar, balançar, investir? É só isso que importa”.
“Há um verso em “for colores girls who have considered suicide/when the rainbow is enough”, de Ntozake Shange. Na peça, a mulher de roxo fala depois de lutar para lidar com todos os aspectos físicos e psíquicos de si mesma que a cultura ignora ou deprecia. Ela resume com estas palavras sábias e pacíficas: here is what I have... poems, big thighs, lil tits & so much Love. (é isso que eu tenho... poemas, coxas grossas, peito pequeno e tanto amor).
É esse o poder do corpo, o nosso poder, o poder da Mulher Selvagem. Nos mitos e contos de fadas, as divindades e outros espíritos poderosos testam o coração dos seres humanos ao aparecer sob diversas formas que disfarçam sua natureza divina. Aparecem usando mantos, farrapos, faixas de prata ou com os pés enlameados. Aparecem com a pele morena como madeira escura, ou em escamas feitas de pétalas de rosas, como uma frágil criança, como uma velha de uma amarelo-esverdeado, com um homem que não sabe falar ou como um animal que sabe. Os grandes poderes estão querendo descobrir se os seres humanos já aprenderam a reconhecer a grandeza da alma em todas as variações.
A Mulher Selvagem aparece em muitos tamanhos, formas, cores e condições. Mantenha-se alerta para poder reconhecer a alma selvagem em todos os seus inúmeros disfarces”.*

*Texto retirado do livro: Mulheres que correm com os Lobos - Clarissa Pinkola Estes


Questionário e Reflexões:
1)    Qual é a sua relação com seu corpo físico?
2)    O que você mais gosta em si? E o que mais desgosta?
3)    Qual é a sua beleza? Você a reconhece?
4)    O que você valoriza e exibe? O que você disfarça?
5)    Você tem fome do que?
6)    Você se assume como é?
7)    O que você herdou dos seus antepassados? (formas, cores, beleza...)
8)    Como você lida com a estética e o padrão ocidental dos dias atuais?
9)    O que podemos fazer contra essa cultura que nos deprecia nos enjaula e nos rotula?

Com carinho,
Ana K.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Conselho da Semana - Lua Crescente

Olá a todas!
Chegamos a lua crescente e o conselho para essa semana é: BRINCADEIRA!
A brincadeira surge furtivamente por trás de você e dá o ar da graça, envolvendo-o numa energia iluminada, divertida e efervescente. É hora de restabelecer o contato com sua criança interior e dar toda a sua atenção às cabriolas, piruetas e travessuras. A leveza e o entusiasmo que a arrebatam quando você se entrega à brincadeira são necessários agora para que você atinja novos patamares de alegria e criatividade. Também é essencial que você se desvencilhe de crenças enraizadas do paradigma cultural e comece a ver a vida como uma brincadeira divina. A sua situação atual exige uma perspectiva ampliada que só será possível se você começar a vida como uma divertida brincadeira.
Você aprendeu que a vida é um vale de lágrimas e agora percebeu que a sua própria vida mais parece uma gaiolinha e reflete exatamente essa crença? Você acreditou na história de que "a vida é coisa séria" e acha que brincar é bobagem, algo que não merece a sua atenção ou definitivamente não lhe interessa?  Você é maníaca por trabalho e prefere não ter de se incomodar com brincadeiras? Você sabe brincar? Talvez tenha sido ferida na sua capacidade de brincar e agora sinta dificuldade para resgatá-la. Pois saiba que é hora de incorporar a brincadeira à sua vida, deixando que ela a rejuveneça e revitalize. Rápido, ressuscite a sua criança interior antes que ela vire um fóssil para sempre! Agora é hora de folia!!!

*Texto retirado do livro: O Oráculo do Código do Graal. - Ed. Pensamento.

Nota pessoal: Este mês está sendo cheio de testes, desafios, muitas coisas acontecendo... definitivamente sair essa carta no começo e no fim do mês é um aviso que as coisas estão sérias... muito sérias...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ilusões... sinal de alerta!

Quem nunca se iludiu, não é mesmo?
O fato é que nós mulheres temos a intuição e nosso faro para nos alertar dos perigos na jornada porém muitas vezes negligenciamos, idealizamos, nos iludimos, tentamos nos convencer de que está tudo certo e desacreditamos da nossa Mulher Selvagem que berra nos alertando! Muitas vezes o perigo está debaixo do nosso nariz... basta retirar o véu...

Coloco abaixo um texto sobre a Deusa Maya, (deusa hindu da ilusão, criação e tecelã da vida):
"O que existe em mim que é tão dificil de
compreender?
Eu danço a energia universal
sempre em movimento
sempre ativa
Você nunca pode me ver
pois estou velada
e esse véu é um produto adicional
do que faço
do que sou
Vá mais fundo
não seja apanhada
na magnificência da minha criatividade
Minha criação é a ilusão
por trás da qual está
o conhecimento de que
toda matéria é energia
e toda energia é uma coisa só."
*Texto e foto retirados do livro: O Oráculo da Deusa - Ed. Pensamento.

Que retiremos os véus que encobrem as ilusões e o falso. Que enxerguemos a realidade por trás da ilusão. E que nossa Mulher Selvagem nos guie sempre.

Com carinho,
Ana. (Em alerta sempre e depois de quase ser pega! rs)

domingo, 19 de agosto de 2012

Fortalecendo Nossos Vínculos


“As mulheres honram seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente à sua natureza receptiva. As mulheres precisam aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar umas às outras. Cada uma delas pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade”. – Jamie Sams

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Conselho da Semana - Lua Nova


Olá a todas!
Chegamos a Lunação de Leão. Sol e Lua estão juntos no céu para dar inicio a um novo ciclo e para plantarmos novas sementes. Por ser em Leão, aproveite! viva a vida com suas verdades, com seu coração! Acredite em você e em seus talentos! Brilhe!!! Se ame!!!
O conselho para essa semana é: GRATIDÃO!

Significado da carta:
A Gratidão banha o seu ser com os seus raios de energia terapêutica. É hora de olhar à sua volta e ver quantas bênçãos você já recebeu. Para criar mais abundância na sua vida você precisa mostrar mais gratidão pelo que já tem. Você está vivendo a pão e água só porque ainda não conseguiu conquistar o que quer? Lá no fundo, você sente que, não importa o que consiga, nunca será o suficiente, sempre vai faltar alguma coisa na sua vida ou você nunca vai conseguir o que realmente precisa? Talvez você viva se comparando e ache que nunca tem tanto quanto os outros. Hora de se perdoar pelo que você criou e não criou na sua vida, apreciar a si mesma por ter feito o melhor que podia e optar conscientemente por viver a vida com mais gratidão e graciosidade.
Reserve um tempo para demonstrar toda a sua gratidão e alegria por ter conseguido uma determinada coisa na sua vida. Expanda esse sentimento dia após dia, semana após semana. Antes de dormir, repasse mentalmente tudo o que aconteceu na sua vida e agradeça por tudo o que recebeu, não importa o quanto isso tenha sido agradável ou doloroso. Com o tempo, você notará que, à medida que cultivar essa atitude de  gratidão, o jardim da sua vida se encherá de beleza. abundância e um solo mais fértil, que lhe proporcionará tudo de que você precisa.*

*Texto retirado do livro: O Oráculo do Código do Graal - Ed. Pensamento.

Nota pessoal: Novamente veio em boa hora essa carta! Sou Grata as Deusas por me protegerem e me mostrarem o caminho, sempre!

Beijos,
Ana K.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dia da Deusa Hécate

Dia de Hécate - Por Mirella Faur

O dia 13 de agosto era uma data importante no antigo calendário greco-romano, dedicada às celebrações das deusas Hécate e Diana, quando Lhes eram pedidas bênçãos de proteção para evitar tempestades do verão europeu que prejudicassem as colheitas. Na tradição cristã comemora-se no dia 15 de agosto a Ascensão da Virgem Maria, festa sobreposta sobre as antigas festividades pagãs para apagar sua lembrança, mas com a mesma finalidade: pedir e receber proteção. Com o passar do tempo perdeu-se o seu real significado e origem e preservou-se apenas o medo incutido pela igreja cristão em relação ao nome e atuação de Hécate. Essa poderosa Deusa com múltiplos atributos foi considerada um ser maléfico, regente das sombras e fantasmas, que trazia tempestades, pesadelos, morte e destruição, exigindo dos seus adoradores sacrifícios lúgubres e ritos macabros. Para desmistificar as distorções patriarcais e cristãs e contribuir para a revelação das verdades milenares, segue o resumo de aspectos, atributos e poderes da deusa Hécate.
Hécate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, cultuada originalmente na Trácia como representação arcaica da Deusa Tríplice, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento. "Senhora das Encruzilhadas" - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para o passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis, em busca de segredos, soluções, visões e comunicações espirituais para a cura e regeneração dos seus semelhantes.
Filha dos Titãs estelares Astéria e Perseu, Hécate usa uma tiara de estrelas que ilumina os escuros caminhos da noite, bem como a vastidão da escuridão interior. Neta de Nyx, deusa ancestral da noite, Hécate também é uma "Rainha da Noite" e tem domínio do céu, da Terra e do mundo subterrâneo. "Senhora da Magia" confere o conhecimento dos encantamentos, palavras de poder, poções, rituais e adivinhações àqueles que A cultuam, enquanto no aspecto de Antea, a "Guardiã dos sonhos e das visões", tanto pode enviar visões proféticas, quanto alucinações e pesadelos se as brechas individuais permitirem.
Como Prytania, a "Rainha dos Mortos", Hécate é condutora das almas e sua guardiã durante a passagem entre os mundos, mas Ela também rege os poderes de regeneração, sendo invocada no desencarne e nos nascimentos como Protyraia, para garantir proteção e segurança no parto, vida longa, saúde e boa sorte.
Hécate Kourotrophos cuida das crianças durante a vida intra-uterina e no seu nascimento, assim como fazia sua antecessora egípcia, a parteira divina Heqet.
Possuidora de uma aura fosforescente que brilha na escuridão no mundo subterrâneo, Hécate Phosphoros é a guardiã do inconsciente e guia das almas na transição, enquanto as duas tochas de Hécate Porpolos, apontadas para o céu e a terra, iluminam a busca da transformação espiritual e o renascimento, orientado por Soteira, a Salvadora. Como a deusa lunar Hécate rege a face escura da Lua, Ártemis sendo associada com a lua nova e Selene com a Lua Cheia.
No ciclo das estação e das fases da vida feminina Hécate forma uma tríade divina juntamente com: Kore/Perséfone/Prosérpina/Hebe - que presidem a primavera, fertilidade e juventude -, Deméter/Ceres/Hera - regentes da maturidade, gestação, parto e colheita - e o seu aspecto Chtonia, deusa anciã, detentora de sabedoria, padroeira do inverno, da velhice e das profundezas da terra. Hécate Trivia e Trioditis, protetoras dos viajantes e guardiãs das encruzilhadas de três caminhos, recebiam dos Seus adeptos pedidos de proteção e oferendas chamadas "ceias de Hécate".
Propylaia era reverenciada como guardiã das casas, portas, famílias e bens pelas mulheres, que oravam na frente do altar antes de sair de casa pedindo Sua benção. As imagens antigas colocadas nas encruzilhadas ou na porta das casas representavam Hécate Triformis ou Tricephalus como pilar ou estátua com três cabeças e seis braços que seguravam suas insígnias: tocha (ilumina o caminho), chave (abre os mistérios), corda (conduz as almas e reproduz o cordão umbilical do nascimento), foice (corta ilusões e medos).
Devido à Sua natureza multiforme e misteriosa e à ligação com os poderes femininos "escuros", as interpretações patriarcais distorceram o simbolismo antigo desta deusa protetora das mulheres e enfatizaram Seus poderes destrutivos ligados à magia negra (com sacrifícios de animais pretos nas noites de lua negra) e aos ritos funerários. Na Idade Média, o cristianismo distorceu mais ainda seus atributos, transformando Hécate na "Rainha das Bruxas", responsável por atos de maldade, missas negras, desgraças, tempestades, mortes de animais, perda das colheitas e atos satânicos. Essas invenções tendenciosas levaram à perseguição, tortura e morte pela inquisição de milhares de "protegidas de Hécate", as curandeiras, parteiras e videntes, mulheres "suspeitas" de serem Suas seguidoras e animais a Ela associados (cachorros, gatos pretos e corujas).
No intuito de abolir qualquer resquício do Seu poder, Hécate foi caricaturizada pela tradição patriarcal como bruxa perigosa e hostil, à espretira nas encruzilhadas nas noites escuras, buscando e caçando almas perdidas e viajantes com sua matilha de cães pretos, levando-os para o escuro reino das sombras vampirizantes e castigando os homens com pesadelos e perda da virilidade. As imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes "escuros" da Deusa, padroeira da independência feminina, defensora contra as violências e opressões das mulheres e regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.

No atual renascimento das antigas tradições da Deusa compete aos círculos femininos resgatar as verdades milenares, descartando e desmascarando imagens e falsas lendas que apenas encobrem o medo patriarcal perante a força mágica e o poder ancestral feminino. Em função das nossas próprias memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a Deusa Escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidade regeneradoras, fortalecedoras e escuras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens destorcidas não são reais, nem verdadeiras, que nos foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.
A conexão com Hécate representa para nós um valioso meio para acessar nossa intuição e o conhecimento inato, desvendar e curar nosso processos psíquicos, aceitar a nossa passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Elas nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.

Porém, para receber Seus dons visionários, criativos ou proféticos precisamos mergulhar nas profundezas do nosso ser interior, encarar o reflexo da Deusa Escura dentro de nós, honrando Seu poder e Lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos Sua presença em nós, Ela irá nos guiar nos processos psicológicos e espirituais e no eterno ciclo de morte e renovação. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações; somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas do nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.
--
Oferendas: ovos crus, alho, cebola, romã e cereais.
Velas: pretas e roxas.
Símbolos: chaves, cruz grega, corda.


Bençãos de Hécate!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conselho da Semana - Lua Minguante


Olá a todas!
Chegamos a Lua Minguante e o conselho para essa semana é: CARINHO!
Significado da Carta:
A sua busca leva você ao mundo multidimensional do Carinho. Para se preparar para a etapa seguinte da sua busca, você precisa aprender a arte de cuidar de si mesma, em todos os níveis da sua vida. É essencial que você se una à natureza para despertar o que está adormecido e agora se faz necessário.
Ter carinho por si não é apenas tomar um bom banho, embora esse seja um excelente começo. É também mudar as suas crenças e o seu jeito de pensar. A pessoa que tem carinho por si vive como se cada momento ou situação da vida só existisse para lhe proporcionar uma experiência maravilhosa, extremamente enriquecedora e nutritiva.
As mulheres tem uma afinidade especial com a natureza e com a terra, por causa da sua natureza cíclica - a menstruação e as estações - da sua capacidade de gerar vidas e também de nutrir essa vida com o próprio corpo. Nós somos mães, assim como a terra também é. Assim, recorra à natureza quando estiver disposta a cuidar de si mesma, pois ela é particularmente revitalizante.
Você se irrita só de pensar em arranjar um tempo para cuidar de si mesma, pois tudo o que quer é trabalhar, trabalhar, trabalhar? Alguém fez a sua cabeça? Então é hora de uma boa reprogramação mental. Não sobra muito tempo para você cuidar de si mesma, depois de ter cuidado de todo mundo da sua família, do seu trabalho, da sua comunidade e daqueles que ainda nem teve a honra de conhecer? Hora de encarar você mesma como uma prioridade. O seu trabalho exige que você zele pelo bem-estar dos clientes, dos colegas de trabalho, dos patrões, o que a deixa e exausta e totalmente desvitalizada? Hora de mudar de ares! Talvez você ache que a sua vez ainda não chegou. Se esse for o seu caso, pare de colocar empecilhos ao seu bem-estar. Voce também merece carinho, precisa dele, então se disponha a recebê-lo!
Nenhum de nós, nem mesmo quem vive se gabando da sua energia inesgotável, consegue passar longos períodos sem se reabastecer, sem também receber cuidados que nos sustentem e saciem a nossa fome de amor. Quando assinamos o contrato para reencarnar na forma física, prometemos que iríamos cuidar bem do nosso veiculo. (Leia as cláusulas escritas em letras pequenas!). E isso significa que nos propusemos a reservar um tempo para cuidar de nós mesmas.

*Trecho retirado do livro: O Oráculo do Código do Graal - Ed. Pensamento.

Beijos,
Ana K.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Conselho da Semana - Lua Cheia

Olá a todas!
Chegamos na Lua Cheia em Aquário. Esta lua fala do pertencimento a grupos. Qual é a sua turma? Lembrando que a lua está oposta ao Sol em Leão, que fala da importância da nossa individualidade. Qual é o seu papel, sua importância para o coletivo? O que você tem feito como cidadão?

A carta para essa semana é: BRINCADEIRA!
A brincadeira surge furtivamente por trás de você e dá o ar da graça, envolvendo-o numa energia iluminada, divertida e efervescente. É hora de restabelecer o contato com sua criança interior e dar toda a sua atenção às cabriolas, piruetas e travessuras. A leveza e o entusiasmo que a arrebatam quando você se entrega à brincadeira são necessários agora para que você atinja novos patamares de alegria e criatividade. Também é essencial que você se desvencilhe de crenças enraizadas do paradigma cultural e comece a ver a vida como uma brincadeira divina. A sua situação atual exige uma perspectiva ampliada que só será possível se você começar a vida como uma divertida brincadeira.
Você aprendeu que a vida é um vale de lágrimas e agora percebeu que a sua própria vida mais parece uma gaiolinha e reflete exatamente essa crença? Você acreditou na história de que "a vida é coisa séria" e acha que brincar é bobagem, algo que não merece a sua atenção ou definitivamente não lhe interessa?  Você é maníaca por trabalho e prefere não ter de se incomodar com brincadeiras? Você sabe brincar? Talvez tenha sido ferida na sua capacidade de brincar e agora sinta dificuldade para resgatá-la. Pois saiba que é hora de incorporar a brincadeira à sua vida, deixando que ela a rejuveneça e revitalize. Rápido, ressuscite a sua criança interior antes que ela vire um fóssil para sempre! Agora é hora de folia!!!

*Texto retirado do livro: O Oráculo do Código do Graal. - Ed. Pensamento.

Celebrando Imbolc


Estava aqui pensando em  escrever algo para a celebração de Imbolc, quando me deparei com essa imagem linda de uma semente de seringueira, o que me deixou muito feliz, pois no xamanismo ela é minha árvore aliada.  Assim, venho reverenciar as sementes que estão hoje brotando em mim. As sementes dos meus sonhos, meus projetos e minhas esperanças. Sementes que foram acolhidas no colo da Mãe Terra no último inverno.
Venho agora me conectar com Brighid. Peço para que Ela ilumine com seu fogo inspirador os meus caminhos, para que eu tenha a sabedoria em relação ao que devo fazer para cultivar as sementes plantadas no ventre fértil de nossa Mãe. Necessito agora da luz de Brighid para não me perder nesta jornada e ao final, colher os mais lindos frutos. Não tenho nada a temer, pois sei que Ela me protege e me abençoa, hoje e sempre! E que Brighid abençoe a todas nós!

Mônica.

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