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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Minha Deusa de 2015: Maria Madalena


No Goddess Guidance Oracle Cards – oráculo que utilizei para buscar o aconselhamento para o ano de 2015– Maria Madalena surge para despertar em nós o amor incondicional. Isto se deve ao fato de que a figura desta deusa foi apontada como uma mulher pecadora, de acordo com as tradições cristãs. De acordo com a visão bíblica, Maria Madalena foi reduzida a uma mulher considerada pecadora por ser uma prostituta, tendo sua imagem deturpada pelas demais pessoas, mas perdoada por Jesus Cristo. No entanto, vários estudos históricos descrevem Maria Madalena de outra maneira, sendo ela discípula e companheira de Jesus Cristo, com quem constituiu uma família.

Como conselho para este ano, Maria Madalena pede para alimentarmos o amor por nós mesmas, independente de como os outros possam vir a nos julgar. Maria Madalena também nos orienta a cultivar o amor pelo outro, sem julgamentos, mesmo que este não alimente o mesmo sentimento por nós. Cada um de nós vive a sua jornada pessoal e em grande parte das vezes desconhecemos os fatores que levam o outro a agir desta ou de outra maneira. Ainda, por sermos todos irmãos, filhos da mesma mãe e do mesmo pai, não compete a nenhum de nós julgar o outro pelo que ele é ou faz. O que cabe a humanidade é simplesmente cultivar o amor por cada criatura deste planeta, contribuindo para a nossa cura pessoal e para cura do outro. Neste momento, o conselho de Maria Madalena é que possamos fazer a nossa parte.

domingo, 23 de novembro de 2014

Minha Deusa da Lunação (22/11 a 21/12): Maria Madalena

No Goddess Guidance Oracle Cards – oráculo que utilizei para buscar o aconselhamento desta lua nova em Sagitário– Maria Madalena surge para despertar em nós o amor incondicional. Isto se deve ao fato de que a figura desta deusa foi apontada como uma mulher pecadora, de acordo com as tradições cristãs. De acordo com a visão bíblica, Maria Madalena foi reduzida a uma mulher considerada pecadora por ser uma prostituta, tendo sua imagem deturpada pelas demais pessoas, mas perdoada por Jesus Cristo. No entanto, vários estudos históricos descrevem Maria Madalena de outra maneira, sendo ela discípula e companheira de Jesus Cristo, com quem constituiu uma família.


Como conselho nesta lunação, Maria Madalena pede para alimentarmos o amor por nós mesmas, independente de como os outros possam vir a nos julgar. Maria Madalena também nos orienta a cultivar o amor pelo outro, sem julgamentos, mesmo que este não alimente o mesmo sentimento por nós. Cada um de nós vive a sua jornada pessoal e em grande parte das vezes desconhecemos os fatores que levam o outro a agir desta ou de outra maneira. Ainda, por sermos todos irmãos, filhos da mesma mãe e do mesmo pai, não compete a nenhum de nós julgar o outro pelo que ele é ou faz. O que cabe a humanidade é simplesmente cultivar o amor por cada criatura deste planeta, contribuindo para a nossa cura pessoal e para cura do outro. Neste momento, o conselho de Maria Madalena é que possamos fazer a nossa parte.

Mônica Azevedo
(texto escrito por mim, baseado no Goddess Gidance Oracle Cards, de Doreen Virtue)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Feminino e O Masculino no Cristianismo


Tendo em vista que vivemos em uma sociedade em que as crenças baseadas no cristianismo estão muito presentes, entendemos que é importante uma reflexão a respeito da posição da mulher dentro deste contexto. Acreditamos que o fato de vivermos em uma realidade essencialmente cristã interfere nas nossas relações e como consequência disto, também interfere nas referências que temos a respeito do masculino e feminino.
Queremos esclarecer, também, que não temos como objetivo fazer críticas em relação à figura de Jesus Cristo, e tampouco queremos desrespeitar as religiões cristãs e seus fiéis. No entanto, entendemos e acreditamos que os valores cristãos interferem na visão a respeito do feminino e masculino em nossa sociedade. Apontar essas questões para nós é fundamental, para que assim possamos refletir sobre a importância de resgatar a espiritualidade feminina para aqueles que nela acreditam. Tentaremos fazer colocações da maneira mais imparcial possível, embora acreditemos que alguns valores apontados contribuam para a consolidação do patriarcado.
Conforme já citado no texto anterior, a primeira figura feminina a aparecer na mitologia judaico- cristã foi Lilith, que foi considerada a primeira companheira de Adão. No entanto, Lilith foi associada a demônios e expulsa do paraíso por recusar se submeter a Adão. Lilith foi retirada da versão da Bíblia que conhecemos, sendo que aparece uma segunda figura como companheira de Adão, Eva. No entanto, pelo fato de Eva desobedecer a Deus ao comer o fruto proibido, que representa o conhecimento, ela e Adão foram expulsos do paraíso. E por buscar ter acesso ao conhecimento a respeito do mundo Eva foi acusada de ser a responsável por todos os males da humanidade.
Ainda sobre o mito de criação existente na Bíblia, podemos observar relatos de que o primeiro homem, Adão, foi feito a imagem e semelhança de Deus, um Deus masculino. Quanto a Eva, a mesma foi criada a partir da costela de Adão. Então, por este motivo deveria ser submissa a ele, de acordo com a visão patriarcal. Entendemos que essas afirmações, incluindo as apontadas no parágrafo acima, refletem intimamente no modelo de sociedade em que estamos inseridos.
Continuando nossas reflexões e questionamentos, durante a vida de Jesus Cristo encontramos outras figuras femininas que entendemos serem fundamentais em sua trajetória: Maria Madalena, e sua mãe, Maria.
Em relação à Maria Madalena, observamos diversos relatos de que ela foi a companheira de Jesus Cristo, dando continuidade ao seu legado, após a morte do mesmo. No entanto, a versão que mais foi difundida é a de que ela era uma prostituta arrependida pelos seus pecados, e assim passou a seguir os ensinamentos de Cristo.
Sobre Maria, mãe de Jesus, temos uma figura livre de pecados que o concebeu mesmo sendo virgem. No catolicismo, principalmente, o culto a Maria é muito evidente, conforme nós observamos inclusive em nosso país.
Não temos como objetivo descrever com detalhes a respeito das figuras femininas no Cristianismo. No entanto, notamos que no caso de Eva e Maria Madalena, elas são associadas ao pecado, enquanto que Maria, a virgem, é cultuada e deve ser o modelo a ser alcançado. E assim, esses valores são projetados no contexto em que estamos, reafirmando a prevalência de uma sociedade patriarcal, em que o Deus é do sexo masculino, e o feminino só é sagrado quando se preserva sexualmente.
Diante disto, colocamos aqui as seguintes questões: se existe um criador masculino, não seria coerente que houvesse uma fonte criadora do sexo feminino? Por que a mulher deve submeter ao homem? Uma mulher só pode ser considerada sagrada quando se preserva sexualmente ?
Deixamos aqui estes questionamentos com a intenção de contribuir para que cada um de nós reflita a respeito do masculino e feminino no mundo em que vivemos. E mais que uma reflexão, esperamos também que a partir dela possamos continuar buscando respeito e igualdade em relação ao sagrado feminino e masculino.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dia de Maria Madalena


Antiga celebração de Maria Madalena, na França. Nesta data, mulheres de todos os lugares peregrinavam a uma gruta e, diante de um altar, pediam a Santa que lhes ajudasse a arrumar namorados ou maridos.
Segundo os Evangelhos Gnósticos, Maria Madalena era a companheira de Jesus, conhecida como Maria Lúcifer, na acepção correta deste nome (Lúcifer como doador de luz). Após a morte de Jesus, Maria Madalena tornou-se uma líder dos Gnósticos, competente e respeitada, até que o Apóstolo Paulo proibiu a participação das mulheres na Igreja para liderar, oficinar ou ensinar, transformando a igreja aberta de Jesus em uma instituição patriarcal e exclusiva. Madalena foi morar na França, perto de Marselha. Lá se estabeleceu em uma gruta, levando uma vida de eremita, curando e ajudando as pessoas. A gruta onde Maria Madalena morava costumava abrigar antigos rituais de fertilidade dedicados à Deusa.

*Texto retirado do livro: Anuário da Grande Mãe - Mirella Faur - Ed. Gaia. Pág 167-68.

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