Não há inimigos, apenas pessoas menos significativas, inimigo é coisa para quem prefere gastar energia com ódio e não com positividade. Não estamos em campos de batalhas e sim em campos abertos....
Inimigos amarram, acreditar que os temos come nossa liberdade para ser o melhor!
Luciana Onofre
Escrever este pensamento, adveio da onda que envolve a crianças na mídia, pela mídia, com a violência explícita ou velada, transmitida em programas "infantis", onde se incita que se criem dinâmicas em brincadeiras, onde raivas e ódios sejam materializados na figura imaginária ou não de inimigos...
Permitir que nossos filhos repitam esse valor torto, distorcido, acreditando que é apenas uma brincadeira, reforça tal distorção, e os deixa livres para do imaginário passar ao real, vendo a colegas ou amiguinhos em caso de desentendimentos ou rixas, como inimigos. E nutrindo por eles verdadeira aversão.
Em um mundo como o nosso onde vemos violência do amanhecer ao anoitecer, é necessário impedir que esses conceitos de inimizades, inimigos, rivais, ódio sejam por nossas crias apreendidos como códigos de ética, de valor positivo, ou de conduta aprovada!
Tais conceitos são machistas, patriarcais e excludentes... Repetem as falas de outros tempos, civilizações, mitos onde quiçá o cotidiano de então, os tornava necessários, mas que hoje per se são caducos e nocivos.
A cultura da paz, ela não é ato de passividade, covardia ou declaração de incapacidade para auto-defesa, e sim a construção de um arcabouço de tolerância, de aceitação, e de equilíbrio...
Há de ser repassado aos nossos filhos o entendimento de que é no dialogo que mora, radica a solução para diferenças, desencontros ou antipatias, e nunca, jamais no silêncio perante a idealização do inimigo, da conspiração, que deriva no tão temido bulling escolar... E daí passa ao resto das vidas de quem se alimenta da existência inexpressiva do modelo do inimigo.
Paz sempre será atual, ontem, hoje, dentro de 10.000 anos.
Um comentário:
PAZZZZZZZZZZZZ!
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